sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MEU PARÁ, MIAS QUE UM ESTADO UMA NAÇÃO.

PARA REFLETIR E DIVULGAR


Com a divisão, 90% dos funcionários públicos do estado do Pará serão demitidos em massa, e os novos estados só poderão fazer concurso em 20 anos, enquanto isso os políticos e magistrados ficarão no poder com suas famílias, luxando com o dinheiro do seu tributo. O efetivo policial será reduzido por menos da metade,os funcionários de todas as secretarias serão reduzidos.

Conheça alguns interessados na divisão e reflita se eles merecem crédito.





  • Dep.Giovanni Corrêa Queiroz

Naturalidade: Campina Verde, MG

RÉU: Ação Penal 476 – Crime contra o direito tributário

  • Senador Mozarildo Cavalcanti

Natural: RORAIMA Inquérito 2595 – Contrabando ou descaminho*

ABUSO DE PODER ECONÔMICO –

*ABUSO DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE

*CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO –(compra de voto)

*USO INDEVIDO DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

  • Asdrúbal Mendes Bentes

Naturalidade: Humaitá, AM

RÉU: Ação Penal 481 – Captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Estelionato e formação de quadrilha ou bando

  • Dep.federal (Zé Geraldo)

Natural: São Gabriel da palha,ES

Acusado de participar de esquema de arrecadação de recursos com madeireiros, no IBAMA a fim de garantir a ausência de obstáculos à exploração madeireira pelos empresários.

(jornal O Estado de S. Paulo.

  • Dep. Lira Maia

Natural: Santarém

RÉU: Ação Penal 484 – Crimes de responsabilidade.

Inquérito 2578 – Crime contra a administração pública.

Inquérito 2630 – Crimes de responsabilidade.

Inquérito 2632 – Crimes de responsabilidade.

Inquérito 2685 – Crimes de responsabilidade

  • dep.José da Cruz Marinho

Naturalidade: Araguacema, TO

  • Antônio Carlos Peixoto De Magalhães Neto- BAHIA

  • Paulo Rocha (PT-PA)

Ação Penal 470 – Convertido em réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão, Paulo Rocha responde a processo por lavagem de dinheiro.

  • Dep. WANDENKOLK GONÇALVES psdb-pa

É o Relator do projeto na

câmara federal (traidor)

todos traidores do PARÁ,

  • PARÁ,MAIS QUE UM ESTADO,UMA NAÇÃO!



EDUCADORES, E SOCIEDADE CIVIL POR UMA EDUÇÃO DIGNA

ATO PÚBLICO DOS PROFESSORES DE PARAGOMINAS E ADESÃO A PARALISAÇÃO NACIONAL DA CATEGORIA


Professores, Alunos e Movimentos Sociais do município de Paragominas, Nordeste do Estado do Pará, aderiram no ultimo dia 16/08 com manifestações a paralisação nacional da categoria. A concentração aconteceu na praça central, Célio Miranda, frente a Câmara de Vereadores, e contou com a participação de movimentos sociais como o MARU - Movimento Amazônico Rural e Urbano, e movimentos estudantis (ANEL e CSP).

Os professores reivindicam as eleições diretas para diretores nas escolas, tendo em vista que a escolha dos diretores, ou melhor quem escolhe os diretores e diretoras em Paragominas é feita de uma forma bem DEMOCRATICA ou melhor DEDOCRATIVCAMENTE, e por sinal um dedo muito forte, quem desrespeitar o DEDINAN pode e com certeza vai ser perseguido. O fato é que quem determina a vida dentro das escolas municipais e influencia muito dentro das escolas estaduais é o atual prefeito de Paragominas “ADNAN DEMASCK”, tanto é que no município houve aumento de 40% para estes que são cargos indicados pelo gestor municipal, enquanto os professores tiveram apenas 10% de reajuste. Por aí podemos ver claramente o desrespeito com a nossa educação e com os nossos educadores, que educa, ensina e forma nossas crianças jovens e adultos.

O movimento foi apoiado diretamente pelo SINSEP – Sindicato dos Servidores Público de Paragominas. Depois de realizar uma marcha no sentido contrario (contra-mao) ao redor da praça, com parada frente à câmara municipal dos vereadores, os professores, empedidos de participar da audiência publica que acontecia no momento, organizaram uma comissão que reuniram com o legislativo, e tiraram como encaminhamento uma grande audiência no próximo sábado (20), para discutir as pautas de reivindicação.

Fato intrigante e bem interessante, ou será que podemos dizer que foi uma mera coincidência? O que aconteceu é que na hora em que os militantes professores e alunos esperavam para iniciar o ato, o carro de som contratado para acompanhar a manifestação, devolveu o dinheiro e disse que não podia realizar o trabalho, com receio de represália nenhum carro de som do município aceitou acompanhar a manifestação pacífica dos professores. (segundo outros condutores de carro de som, quem acompanhasse a manifestação dos professores estaria sujeito a perda do alvará de liberação).

Na parte da tarde os manifestantes realizaram uma caminhada pelas ruas do comércio de Paragominas até chegada na Prefeitura, onde o prefeito em exercício, Paulo Pombo, os recebeu, mas sem nenhuma perspectiva saíram da reunião.

A paralisação continua durante a semana, até o dia da audiência!

Pauta de reivindicação:

01- Apresentação imediata de Projeto de Lei do Executivo, para que seja votado pela Câmara de Vereadores, que cria o SME – Sistema Municipal de Ensino;

02- Implantação do Conselho Municipal de Educação;

03- Eleição direta para o cargo de direção conforme o Plano Municipal de Educação;

04- Pagamento de um terço de férias sobre os quarenta e cinco dias de gozo;

05- Pagamento das progressões de nível até março do exercício seguinte;

06- Data base para negociação salarial para o mês de janeiro;

07- Plano de Saúde para o servidor municipal;

08- Reformulação do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério);

09- Instalação das lousas interativas em todas as salas (conforme prometido);

10- Melhores condições de trabalho nas áreas rurais e escolas indígenas;

11- Solicitação da revogação da Lei 763/2011 (Lei do “Abonão”);

12- Licença maternidade de seis meses

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

AS MULHERES DO KERALA CONTRA A COCA-COLA

Na Índia, um movimento composto majoritariamente de mulheres impõe derrotas à gigante dos refrigerantes, que explora lençóis freáticos, polui rios e terras e oferece bebida com pesticidas

Expulsa em 1977 pelo governo, a Coca-Cola voltou à Índia em 23 de outubro de 1993, ao mesmo tempo em que outra multinacional norte-americana, Pepsi-Cola, instalava-se no país. As duas empresas possuem atualmente noventa “usinas de engarrafamento”, que são na realidade nada mais que “usinas de bombeamento”: 52 unidades pertencem à Coca-Cola e 38 à Pepsi-Cola. Cada uma delas extrai entre 1 milhão e 1,5 milhão de litros de água por dia.

Justamente em razão de seus procedimentos de fabricação, estes refrigerantes apresentam riscos incontornáveis. Primeiro porque o bombeamento dos lençóis praticado por suas usinas de engarrafamento despoja os pobres do direito fundamental de dispor de água potável. Depois, porque estas usinas lançam dejetos tóxicos que ameaçam o meio ambiente e a saúde pública. Finalmente, porque as sodas são bebidas notoriamente perigosas para a saúde – o Parlamento indiano estabeleceu uma comissão parlamentar mista encarregada de investigar a presença de resíduos de pesticidas.

Exploração poluidora

Durante mais de um ano, mulheres das tribos de Plachimada, no distrito de Palaghat, no Kerala, organizaram uma série de sit-in para protestar contra a secagem dos lençóis freáticos pela Coca-Cola. “Os habitantes”, escreve Virender Kumar, jornalista do diário Mathrubhumi, “levam sobre a cabeça pesadas cargas de água potável que eles precisam buscar longe, enquanto caminhões cheios de refrigerantes saem da usina da Coca”. Esta usina bombeia um milhão de litros d’água por dia e às vezes mais. As mulheres são obrigadas a percorrer de cinco a seis quilômetros para buscar água potável, enquanto, ao mesmo tempo, vêm sair da usina entre oito e nove caminhões carregados de refrigerantes. São necessários nove litros de água potável para se fazer um litro de Coca.

As mulheres adivasi de Plachimada começaram seu movimento logo depois da abertura da usina de Coca-Cola, cuja produção deveria atingir, em março de 2000, 1.224.000 garrafas de Coca-Cola, Fanta, Sprite, Limca, Thums up, Kinley Soda e Maaza. O panchayat local havia concedido, sob algumas condições, a autorização para extrair a água com o auxílio de bombas motorizadas. Mas a multinacional se pôs a extrair, em completa ilegalidade, milhões de litros de água pura em mais de seis poços perfurados por sua conta e equipados com bombas elétricas, ultra-possantes. O nível dos lençóis freáticos baixou drasticamente, passando de 45 metros para 150 metros de profundidade.

Não contente em roubar a água da coletividade, a Coca-Cola poluiu o pouco que restou, despejando as águas emporcalhadas nas perfurações a seco feitas em suas instalações para enterrar os dejetos sólidos. Antes, a empresa depositava os dejetos do lado de fora, embora, na estação das chuvas, sua disseminação nos arrozais, nos canais e nos poços constituísse uma ameaça das mais sérias para a saúde pública. Não é mais o caso atualmente. Mas a contaminação das fontes aqüíferas não é menos grave.
Fábrica de doenças

Essas práticas resultaram na secagem de 260 poços, cuja escavação tinha sido garantida pelas autoridades para servir às necessidades de água potável e para a irrigação agrícola. Nesta região do Kerala – chamada “celeiro de arroz”, em razão de um rico ecossistema dotado de água abundante – os rendimentos agrícolas diminuíram 10%. O cúmulo é que a Coca-Cola redistribui aos camponeses, sob forma de esterco, os dejetos tóxicos produzidos por sua usina. Os testes efetuados, no entanto, mostraram que este esterco tem um forte teor de cádmio e de chumbo, substâncias cancerígenas.

Representantes de tribos e de camponeses denunciaram então a contaminação das reservas aqüíferas e das fontes, além das perfurações efetuadas a torto e a direito que comprometeram gravemente as colheitas. Eles reivindicaram principalmente a proteção das fontes de água potável tradicional, dos mangues e mananciais, a manutenção das vias navegáveis e dos canais, o racionamento da água potável.

Intimada a se explicar sobre seus procedimentos, a Coca-Cola se recusou a fornecer ao panchayat as explicações requeridas. Em conseqüência, este último a notificou da suspensão de sua licença de exploração. De imediato, a multinacional tentou comprar o presidente da comissão, Anil Krishnan, oferecendo a ele 300 milhões de rúpias. Em vão.

Todavia, se o panchayat retirou dela a licença de exploração, o governo do Kerala continuou a proteger a empresa. E, além disso, destina a ela cerca de 2 milhões de rúpias (36 mil euros) a título de subvenção à política industrial regional. Em todos os Estados onde têm usinas, a Pepsi e a Coca conseguem auxílios similares. Tudo isto para bebidas que têm um valor nutricional nulo, em comparação às bebidas indianas tradicionais (nimbu pani, lassi, panna, sattu...).

Ademais, para confeccionar um xarope rico em açúcar, as empresas utilizam o milho, cuja produção já tem 30% destinados para servir de matéria-prima na fabricação industrial de alimentos para gado e de frutose. Isso diminui a quantidade para o consumo humano e, na realidade, priva os pobres de um produto de base essencial, com baixo preço. Em contrapartida, a substituição de edulcorantes extraídos da cana-de-açúcar, como o gur e o khandsari, lesa os paisanos a quem este produtos garantiam rendas e meios de subsistência. Em suma, a Coca-Cola e a Pepsi-Cola têm sobre a cadeia alimentar e a economia um impacto enorme, que não se resume ao conteúdo de suas garrafas.

Em 2003, as autoridades sanitárias do distrito informaram aos habitantes de Plachimada que a poluição da água a tornava imprópria ao consumo. As mulheres já o sabiam há algum tempo e foram as primeiras a denunciar essa “hidropirataria” durante um dharna (sit-in) diante dos portões da empresa.

Seduzido pela iniciativa das mulheres adivasi, o movimento desencadeou nos planos nacional e mundial uma onda de energias solidárias. Sob a pressão desse movimento cada vez mais poderoso e da seca que ainda veio agravar a crise da água, o chefe do governo do Kerala ordenou enfim, no dia 17 de fevereiro de 2004, o fechamento da usina da Coca-Cola. As alianças arco-íris forjadas no início entre as mulheres da região terminaram por englobar o conjunto do panchayat. Por sua vez, o panchayat de Perumatty (no Kerala) registrou no supremo tribunal do Kerala uma queixa contra a multinacional, em nome do interesse público.

 
Nas mãos do Estado

No dia 16 de dezembro de 2003, o juiz Balakrishnana Nair ordenou que a Coca-Cola cessasse os bombeamentos piratas no lençol de Plachimada. Os autos do julgamento valem tanto quanto a decisão em si mesma. De fato, o juiz especificou: “A doutrina da confiança pública repousa antes de mais nada sobre o princípio tácito de que certos recursos como o ar, a água do mar, as florestas têm para a população em sua totalidade uma importância tão grande que seria totalmente injustificado fazer delas objeto da propriedade privada. Os mencionados recursos são um dom da natureza e deveriam ser gratuitamente colocados à disposição de cada um, seja qual for sua posição social. Já que esta doutrina impõe ao governo a proteção destes recursos de tal maneira que todo mundo possa deles tirar proveito, ele não pode autorizar que eles sejam utilizados por proprietários privados ou para fins comerciais [...]. Todos os cidadãos sem exceção são beneficiários das costas, dos cursos d’água, do ar, das florestas, das terras frágeis de um ponto de vista ecológico. Enquanto administrador, o Estado tem por lei o dever de proteger os recursos naturais que não podem ser transferidos à propriedade privada”.

Em suma: a água é um bem público. O Estado e suas diversas administrações têm o dever de proteger os lençóis freáticos contra uma exploração excessiva e, nesta questão, sua inação é uma violação do direito à vida garantido pelo artigo 21 da Constituição indiana. A Corte Suprema sempre afirmou que o direito de gozar de água e de ar não poluídos é parte integrante do direito à vida definido nesse artigo. Em outras palavras, mesmo na falta de uma lei que regulasse especificamente a utilização dos lençóis freáticos, o panchayat e o Estado teriam de se opor à superexploração destas reservas subterrâneas. E o direito de propriedade da Coca-Cola não se estende aos lençóis situados sob as terras que lhe pertencem. Ninguém tem o direito de deles arrogar-se uma grande parte, nem o governo tem qualquer poder para autorizar que entidades privadas extraiam esta água em tais quantidades.

Daí as duas ordens emitidas pelo tribunal: a Coca-Cola cessará de bombear a água para seu uso num prazo de um mês em dias corridos; o panchayat e o Estado garantirão que, passado este prazo, a decisão será aplicada.

Estudo mostra que 60% dos produtos alimentares vendidos são contaminados por pesticidas

A revolta das mulheres, que são o coração e alma do movimento, foi repercutida por juristas, parlamentares, cientistas, escritores... O movimento se estende a outras regiões onde a Coca e a Pepsi bombeiam reservas aqüíferas em detrimento dos habitantes. Em Jaipur, a capital do Rajahstan, depois da abertura da usina da Coca-Cola em 1999, o nível dos lençóis passou de 12 metros para 37,5 metros de profundidade. Em Mehdiganj, uma localidade situada a 20 quilômetros da cidade santa de Varanasi (Benares), ele se aprofundou em 12 metros e os campos cultivados em torno da usina estão desde então poluídos. Em Singhchancher, uma aldeia do distrito de Ballia (a leste do Utar Pradesh), a unidade da Coca-Cola poluiu por um longo período as águas e as terras. Em todo lugar o protesto se organiza. Mas é preciso notar que, com cada vez mais freqüência, as autoridades públicas respondem às manifestações com violência. Em Japiur, por exemplo, a célebre ativista gandhiana Siddharaj Dodda foi presa em outubro de 2004 por ter participado de uma marcha pacífica exigindo o fechamento da usina.

Veneno engarrafado

À secagem dos poços, acrescentam-se os riscos de contaminação por pesticidas. O tribunal supremo do Rajahstan proibiu a venda de bebidas produzidas pela Coca e pela Pepsi, pois estas se recusaram a detalhar uma lista de componentes, enquanto estudos mostraram que elas continham pesticidas perigosos para a saúde . As duas gigantes levaram o caso diante da Suprema Corte da Índia, mas ela rejeitou o apelo e seguiu o tribunal do Rajahstan, ordenando a publicação da composição precisa dos produtos fabricados pela Pepsi e pela Coca. Por hora, essas bebidas permanecem proibidas nesta região.

 
Um estudo feito em 1999 pelo All India Coordinated Research Project on Pesticide Residue (AICRP) mostrou que 60% dos produtos alimentares vendidos no mercado estavam contaminados por pesticidas e que 14% entre eles continham doses superiores ao máximo autorizado. Tal constatação põe em questão o mito arraigado de que as multinacionais privilegiam a segurança e a confiabilidade, dando-lhes uma confiança recusada ao setor público e às autoridades locais. Este preconceito elitista contra a administração pública dos bens e dos serviços contribuiu para a aceitação da privatização da água. Na Índia, como em outros lugares do mundo, este recurso ao privado não permite que se forneça uma água de qualidade a um preço viável.

Democracia da água

No dia 20 de janeiro de 2005, em toda a Índia, correntes humanas se formaram em torno de todas as usinas da Coca-Cola e da Pepsi-Cola. Tribunais populares notificaram aos “hidropiratas” a ordem de deixar o país. O caso de Plachimada prova que o poder do povo pode se impor sobre o das empresas privadas. Os movimentos pela preservação da água vão bem além. Eles dizem respeito também às barragens – e os planos de um grande projeto de ligação fluvial que prevêem o desvio do curso de todos os rios da península indiana suscitam uma oposição crescente. Eles denunciam as privatizações encorajadas pelo Banco Mundial e a privatização do fornecimento de água em Delhi. É preciso notar que a pilhagem não poderia acontecer sem a ajuda de Estados centralizadores e corporativistas.

Esta batalha contra o roubo da água não diz respeito apenas à Índia. A superexploração dos lençóis freáticos e os grandes projetos de desvio de cursos d’água batem de frente com a preservação da Terra em sua totalidade. Para se ter uma idéia da questão, é preciso saber que se cada parte do planeta recebesse o mesmo nível de precipitações, na mesma freqüência e segundo o mesmo esquema, as mesmas plantas cresceriam em toda a Terra e encontraríamos em todos os lugares as mesmas espécies de animais. O planeta é feito de diversidade. O ciclo hidrológico dos planetas é uma democracia da água – um sistema de distribuição para todas as espécies vivas. Sem democracia da água, não pode haver vida democrática.





Vandana Shiva*

Le Monde Diplomatique, março de 2005, ano 6, nº 62

Tradução Fábio de Castro



segunda-feira, 11 de julho de 2011

TOPA? EU TOPO E VOCÊ TOPA?

- TEATRO DO OPRIMIDO POPULAR AMAZÔNICO – T.O.P.A –

por Marcos Wesley


O teatro invade a comunidade OURO PRETO com a temática: TRABALHO ESCRAVO, o Grupo de Teatro do Oprimido Popular Amazônico, o T.O.P.A, que já vem realizando ensaios na comunidade OURO PRETO aproximadamente três meses, invade a comunidade levando em sua bagagem muita alegria, vontade de transformar a realidade e promover a paz.

O MENESTREL
O TRABALHO FORÇADO E DEGRADANTE
A VIOLÊNCIA



O grupo é constituído por 14 crianças e adolescentes com idades entre 8 anos a 16 anos, todos da comunidade OURO PRETO.Ontem a comunidade teve uma visita inesperada, ou melhor, uma invasão cultural surpreendente. É que durante toda a tarde de ontem (domingo) o Grupo T.O.P.A esteve reunido na comunidade arquitetando e planejando como seria a apresentação que estaria prevista para as 19:00 hs da noite, que ainda com a participação de algumas pessoas da comunidade que muito contribuiu para o êxito da apresentação, enquanto uma parte das pessoas, voluntários que ajudavam a organizar o espaço onde seria realizada a apresentação. O Grupo T.O.P.A fazia um ARRASTÃO CULTURAL, uma caminhada pela comunidade chamando a atenção da comunidade para a apresentação, fazendo batuque com tambores e as crianças entregando os panfletos do grupo e convidando os moradores.
PANFLETAGEM


Apesar de serem da própria comunidade o Grupo teve uma certa dificuldades para convencê-los a assistir de perto o espetáculo, com a participação de um público considerado razoável e animado, deu-se inicio aquela, que seria a 1ª apresentação publica daquele grupo, a platéia muito atenciosa, envolvida e muito mais surpresa por nunca terem vistos aquelas crianças apresentarem  daquela forma, os próprios pais ficaram surpresos e orgulhosas é claro. “eu fico muito feliz de ver minha filha participando de um grupo de teatro que é daqui da comunidade mesmo e isso é bom pra eles e pra comunidade”. Diz a mãe de uma das crianças que participa do Grupo T.O.P.A, “é bom que tenha essas atividades assim cultural e que possa envolver não só as crianças como também o bairro todo”. Diz um morador e expectador.
A APRESENTAÇÃO

A apresentação contou com a mediação do então oficineiro e coordenador do projeto Eduano Santos, fazendo o papel de CURINGA, é quem faz a mediação entre a platéia e os atores transformando-os em ESPECTA-ATORES, um momento em que a platéia vira ator e dar uma solução para as problemáticas, criando possibilidades para a comunidade superar e resolver seus próprios problemas, varias situações apresentada durante a encenação, situações que muitos se identificaram ou identificaram algum caso vivido por alguém, varias provocações feitas por parte do CURINGA na intenção de que apareçam propostas para a resolução dos casos apresentados, porém poucas propostas apareceram da platéia, no entanto, podemos perceber que muitas pessoas entenderam a proposta e valorizaram o trabalho realizado pelas crianças da comunidade OURO PRETO.
Ao final das apresentações foi servido um mingau de milho e pipocas para quem estava assistindo a peça, que o grupo conseguiu os materiais, e mais de uma integrante do Grupo preparou o mingau e as pipocas.

O TEATRO DO OPRIMIDO POPULAR AMAZÔNICO - T.O.P.A, é uma forma diferente de fazer teatro, uma diferença que o grupo pretende manter, junto com a capacidade de indignar a quem assiste e de alguma forma contribui para a transformação da sociedade, entre em contatos com o grupo e conheça essas diferenças.

fone: (0xx91) 3729-6522
ou atravez de depoimentos neste blog.
VEJAM AS IMAGENS DO DIA DA APRESENTAÇÃO ABAIXO:


OS BASTIDORES DO TEATRO POPULAR
MOBILIZAÇÃO PESSOAL

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DESRESPEITO COM CONCURSADOS NO MUNICIPIO DE CAPITÃO POÇO

Por Manoel Gilvaney

A situação dos concursados do município de Capitão Poço, localizado a 200 quilômetros de Belém do Pará, não é a das melhores de todo o estado, à mais de 2 anos foram afastados seus cargos sem nenhuma prerrogativa.
No ano de 2008 foi realizado no município o concurso publico nº 001/2008, onde o prefeito da época era Dr. Aladir Siqueira, que com a aprovação dos concursados nomeou-os para os respectivos cargos. No ano seguinte a prefeita eleita Antonia Diana Mota de Oliveira entrou com um despacho impugnando o concurso e demitiu todos os concursados que haviam sidos lotados com base no concurso de 2008, daí então travou-se uma briga judicial da qual quem vem sendo prejudicados são os mais de 700 concursados aprovados pelo mesmo, e que estão sem seus devidos honorários.
Algo intrigante foi uma liminar emitida no final do mês de Agosto de 2009 pelo Juiz de Direito Valdir Salviano da Costa, que tornara sem efeito do despacho nº 719, e intimava a prefeitura a proceder com a lotação imediata dos impetrantes das repartições municipais, dando direito aos concursados de exercerem seus cargos. Mas a ordem judicial não foi cumprida, os concursados não foram lotados, e por ocasião foram admitidos temporários, que segundo denuncias não tem competências legais para exercerem os cargos, um agravante é que alguns destas pessoas são de outros municípios.
Por conta de tantos transtornos, na ultima quinta feira (26) os concursados afastados paralisaram uma das principais vias de Belém, a Almirante Barroso, em frente ao Tribunal de Justiça do estado, para cobrar uma posição imediata da justiça e que seja cumprida dessa vez.

QUE É QUE HÁ MEU PAÍS?
Os brasileiros estão tendenciados a uma crise constitucional, pois em nosso País tem se tornado “fácil” burlar as leis em favor pessoas ou de grupos políticos. Nas eleições de 2008 a população do município de Capitão poço votou, para prefeito o então candidato “Raimundo Belo”, mas em uma “jogada de mestre”, o Ficha Suja retirou sua candidatura, pondo em seu lugar sua mulher, que com os votos direcionados a ele se elegeu. Coisa como esta tem tornado-se natural, um exemplo é a da lei de Ficha Suja, que deixou de valer para as eleições de 2010, sendo que foi sancionada ainda em 2009. Ainda não sabemos até onde vamos parar de ser um País de “Senhores”, e ser um BRASIL do povo, onde estes protagonistas deixaram de alimentar os interesses escuso de políticos corruptos. “Que é que há meu país, que é que há?”

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pará, Somos Contra a Divisão do Estado.

Não somos contra o povo que estar no que seria uma especie de territorio do Tapajós ou do Carajás, no entanto, não há como entender, o que garante, que dividos o povo estará melhor?




que teremos mais segurança?
que teremos mais terra para trabalhadores?
que teremos mais educação para as nossas crianças?
Precisamos saber o que vai almentar mesmo, o que isso vai gerar mesmo?

Se o Estado é grande, entao Minas Gerais deveria serm uma Estado bem pobre! Mas se o Estado deve ser pequeno, entao o Piauí deveria ser o Estado Mais rico, se o que se quer e evitar que a riqueza de outros territorios não seja mal utilizado por outros territorios pouco produtor, entao temos que aceitar que o Os Pampas gaucho se divida do Brasil, pois assim, eles alegam contra o norte e nordeste do Brasil, arrogantemente se jugam os mais produtores do país.

Não somos contra o povo, os trabalhadores, os movimento sociais de luta e resistencia.

Queremos um povo feliz! um povo lutador, um povo que quer vencer com bravura e honestidade!

Somos contra a divisão do Pará! Porque ja sabemos quem sao os que vão ganhar com "o repartir do bolo".

Outra coisa, nao caiam no canto da sereia, os mal carater do PSDB que agora estão no governo do Estado, tentam fazer um papel de bom moço dizendo que não são afavor da separação, pura falacia, a elite do qual eles representam é que esta movendo toda essa simulação facista e separatista do Estado do Pará.

Somos, não! por causa da liberdade, da biodiversidade, da cultura, da amazonia, da juventude e das mulheres do campo e da cidade.
Somos, não! por causa da sustentabilidade, e da soberania.
Somo , não! por causa do trabalho escravo que essa turma do racha ainda pratica.
Somos, não! por causa dos plantios de monoculturas no Estado e na Amazônia.
Somos, não! pelos povo que passa fome e sem terra pra plantar.


Acredite, os trabalhadores, as lideranças, os movimentos e toda a gente do boa e trabalhadora do Estado, nao vai ganhar com essa divisao.

Acreditemos que podemos fazer mais com o Estado unido, totalmente indivisivel.


Jose Wilson Alves
Assessor Politico Pedagogico do MARU

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu quero meu meu Pará inteiro

A aprovação pela Câmara de plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de dois novos Estados - Carajás e Tapajós - foi recebida por estudiosos da vida administrativa brasileira como simples manobra para criação de cargos executivos, mais empregos públicos e espaço para troca de favores políticos. "Não vejo como os problemas daquela área seriam mais bem resolvidos com essa providência", resumiu a economista Luciana Gross, da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Um dos sérios desafios da região, adverte a economista, "é sua precária estrutura rodoviária e fluvial". E isso não se resolve, acrescenta, "com a construção de mais prédios e instalação0 de novas assembleias, fóruns, secretarias e mais empregos públicos". "Criar um Estado não melhora a capacidade de arrecadar tributos", afirmou.
No mesmo tom, o cientista político Marco Antonio Teixeira, da PUC, diz que a aprovação dos plebiscitos - até pelo modo como foi obtida, numa votação simbólica, numa tarde de quinta-feira, com pouca gente em plenário - aponta para "uma acomodação entre lideranças políticas, para futura troca de favores". O melhor atendimento aos que lá vivem e precisam de ajuda, prossegue o professor, "depende de melhor qualidade de gestão dos recursos públicos, de uma seleção rigorosa de objetivos em que gastar o pouco dinheiro que há".
Ele rejeita a tese de que o Pará é muito grande e regiões distantes ficam abandonadas. "Se Estado pequeno funcionasse melhor, Alagoas ou Sergipe estariam por certo em ótima situação", comparou.
O quadro fica mais grave, segundo Teixeira, "porque essas são áreas com baixa capacidade de arrecadar tributos". Isso permite, segundo ele, prever uma dependência muito grande de repasses federais, situação que não deve mudar no curto prazo. Um breve exemplo: a simples realização dos dois plebiscitos representará um custo acima de R$ 8,5 milhões - um gasto do Tesouro antes mesmo que a criação dos dois esteja aprovada.
Gabriel Manzano, de O Estado de S. Paulo

domingo, 8 de maio de 2011

Eu quero meu meu Pará inteiro

Custo da criação dos estados de Tapajós e Carajás seria de R$ 3 bi - 06/05/2011

Local: Brasília - DF
Fonte: Correio Braziliense
Link: http://www.correioweb.com.br/


Uma conta bilionária: a contragosto do Planalto, deputados aprovam proposta de plebiscito, previsto para daqui a seis meses, sobre a subdivisão do Pará em três estados. Gastos com a criação de Tapajós e de Carajás estão estimados em R$ 3 bilhões

Ivan Iunes Correio

Um cochilo dos líderes do governo na Câmara dos Deputados permitiu a aprovação de um plebiscito com potencial para gerar um rombo de pelo menos R$ 3 bilhões em despesas para a União com a criação de dois novos estados já em 2012. Pela proposta, os 7,5 milhões de habitantes do Pará decidirão em seis meses sobre a divisão do atual território em três. A consulta pode resultar na criação dos estados do Tapajós e do Carajás, reduzindo a área atual do Pará em 80% e o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 49,5 bilhões pela metade. A consulta popular contava com a desaprovação do governo federal, de olho nos gastos provenientes da criação das estruturas administrativas para as duas novas unidades da Federação.

A proposta de criação dos dois estados recebeu voto contrário apenas da bancada do Psol. A base governista ainda ensaiou aprovar um requerimento adiando a votação do plebiscito, mas a proposta acabou retirada por pressão da oposição. A estratégia governista foi comandada pelo vice-líder, José Nobre Guimarães (PT-CE). “Tenho como norma não desautorizar nenhum acordo em nome do governo. O governo estava representado pelos vice-líderes e foi feito um acordo entre todos os líderes partidários para evitar a obstrução dos trabalhos pela oposição”, justificou o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Na semana que vem, o governo terá votações importantes, como o Código Florestal e a emenda que flexibiliza regras da Lei de Licitações para obras de aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo e para a preparação das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Os paraenses decidirão até novembro sobre a possibilidade de fatiar o atual território do estado em três. Ao Palácio do Planalto, os líderes governistas garantiram que a proposta não geraria gastos imediatos — eles planejam empurrar a aplicação do plebiscito para as eleições de 2014. “A aprovação foi inócua, não tem nenhum impacto agora. E mesmo quando for aplicado o plebiscito, ele ainda precisa ser aprovado pela população”, minimizou Vaccarezza. O rombo nas contas públicas, no entanto, pode vir antes do previsto pelo governo — de acordo com o texto da lei. Cada estado deve custar R$ 1,5 bilhão em estruturas administrativas, sedes dos governos e assembleias estaduais. Além disso, a criação também abrirá seis novas vagas de senador e ampliará a bancada atual de deputados do Pará em pelo menos sete deputados — as vagas migrarão de outros estados para o de Carajás e o de Tapajós.

Royalties

Para os defensores da proposta, a criação das duas novas unidades da Federação ampliará consideravelmente a presença do Estado, especialmente em regiões miseráveis do sul e do sudeste do Pará. “Já colocamos até recursos de R$ 8,6 milhões no orçamento do TSE para a realização do plebiscito. Mesmo o gasto (de R$ 3 bilhões) é ridículo em relação ao ganho. Apontar o alto custo da criação dos estados é não ter lido o texto do decreto”, rebateu um dos autores da proposta, o deputado federal Giovani Queiroz (PDT-PA). O que restará do atual Pará, segundo maior território do país, ficaria com a capital, Belém, e um PIB de R$ 28 bilhões, mas perderia boa parte dos royalties minerais da região dos Carajás (veja o mapa abaixo).

O novo estado teria 40% do PIB atrelado à Companhia Vale — a empresa ainda prevê investimentos de R$ 35 bilhões nos próximos anos, incluindo a construção de uma siderúrgica em Marabá. A região é a maior província mineral do mundo, rica em ouro, cobre, ferro, bauxita e manganês. Abriga a hidrelétrica de Tucuruí e a Serra de Carajás. O território ainda tem 11 milhões das 16 milhões de cabeças de gado do estado, traduzidos em uma epidemia de conflitos agrários. Por outro lado, Santarém teria cerca de 65% do território ocupado por áreas de preservação. O PIB per capita seria quase a metade do de Carajás — R$ 5.153 contra R$ 9.250. Aliados do atual governador, Simão Jatene (PSDB), declararam que ele é favorável à divisão do Pará, embora não tenha se pronunciado oficialmente.

A aprovação do plebiscito de Carajás é definitiva, enquanto o de Tapajós ainda passará pelo Senado — onde não deve ter votação difícil. Além dos dois projetos, o Congresso ainda abriga a proposta de criação de mais oito estados e quatro territórios (veja quadro abaixo). A profusão de projetos com esse teor irrita não apenas o governo, mas também uma parcela dos deputados. “Você não fortalece a federação nem melhora as condições de vida da população com a criação de novos estados. Muitos dos territórios, sequer são autosuficientes”, reclamou o deputado federal Chico Alencar (PSol-RJ).

retirado de www.amazonia.or.br

terça-feira, 5 de abril de 2011

O PROTAGONISMO DA JUVENTUDE AMAZÔNICA

Este foi o tema que norteou o estudo do ultimo encontro do Movimento Amazônico Rural e Urbano – MARU, o debate foi baseado no texto elaborado pela coordenação estadual,

“O PROTAGONISMO DA JUVENTUDE” que mostra como está sendo movido o assim dito DESENVOLVIMENTO, em nossa região, e como tem se comportado as diversas juventudes que por sua vez tem sido muito massacrado e deixado pra traz por esse processo de DESENVOLVIMENTO, o texto tem como objetivo provocar a indignação e mexer com o censo critico de quem o lê, com os três eixos que o aborda: 1-Cultura e liberdade; 2- Não ao Monocultivo; 3- Movimentos Sociais.
Reunidos no Parque Ambiental de Paragominas as 15:30 hs do dia 02 de março, a juventude do MARU, se propõe a debater este texto. Elencando várias mazelas sociais, provocação que o texto faz, como: A forma que a “indústria cultural de massa” age transformando a cultura que é uma forma de expressão popular em uma ferramenta de alienação dos povos, e um instrumento de aquisição de mais recursos financeiros, ou seja estão nus vendendo a nossa cultura; A contaminação dos lençóis freáticos, igarapés e rios frutos das ações devastas da monocultura. O remanejamento das comunidades indígenas e quilombola por conta da pecuária extensiva e a grilagem de terras; E a resistência dos MOVIMENTOS SOCIAIS na região nordeste do estado do Pará, a ELITE e sua forma de organização, e da forma predatória que agem, os riscos que correm as pessoas que estão a frente das ONG´S, STTR, MOVIMENTOS SOCIAIS.... como Chico Mendes, Irmã Dorothy, Joao Batista e outros que dedicaram sua videa para a defesa dos trabalhadores.
Consideraçoes
O momento é vital para a humanidade, a juventude deve sair para fazer seu papel e construir novos rumos que cheguem à sociedade de homes e mulheres novos. Queremos que cada jovem seja o multiplicador e a força que vai mover as ações como um choque de realidade.
Juntos podemos fazer mais e sermos mais fortes. Unamo-nos! Sejamos solidários ao sofrimento de pessoas inocentes que não consegue saber quem os fazem tanto o mal,...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Justiça no trilho!

Receita da Vale: investir e passar por cima das pessoas

Crianças debaixo do trem
28/03/2011

Alto Alegre do Pindaré/MA encontra-se na 'região vermelha' do
próprio diagnóstico da Vale: aqui acontece o maior
número de acidentes mortais por atropelamento do trem. Faltam
proteções e passagens de nível ao longo da linha de
ferro. Crianças, jovens, adultos e idosos ainda hoje devem passar
debaixo do trem de minério parado na estação, para
atravessar do outro lado. A passarela mais próxima fica bastante
distante. E o trem, a qualquer momento, pode voltar em movimento. Já
uma pessoa idosa morreu por isso: não teve a prontidão de sair
debaixo dos vagões...

Vale deve substituir Bertin em Belo Monte


26/03/2011
A
Vale deve anunciar nos próximos dias a sua entrada no projeto da
hidrelétrica de Belo Monte como autoprodutor, com 9% do
empreendimento. Substituirá a Gaia, do grupo Bertin, que deixa o
negócio. A participação da mineradora, que
corresponderá a cerca de R$ 2,3 bilhões, será uma
espécie de resposta do presidente da empresa, Roger Agnelli, ao
processo de "fritura" que vem sofrendo, com a pressão do
governo por uma sucessão no comando da Vale.